1. É um livro, que apesar de popular e encontrável em toda parte, é o mais desconhecido e o mais oculto de todos, porque contém a chave de todos os outros. Um livro que resume todas as ciências e cujas combinações infinitas podem resolver todos os problemas.

 

2. Um livro inacabado, compondo a cada leitura um novo livro. E, é próprio do simbolismo sugerir indefinidamente, que cada um verá o que o seu olhar permita perceber.

 

3. É um antigo livro egípcio, pois os Arcanos Maiores correspondem aos hieróglifos que contém os princípios da filosofia mística dos egípcios.

 

4. Nos Arcanos foi encerrada toda a sabedoria egípcia herdada; todos os conhecimentos que possuíam, toda a Verdade que lhes era acessível a respeito de Deus, do Universo e do Homem.

 

5. O Tarot refere-se às representações, tão corretas e formuladas com tanto conhecimento psicológico que não só representam o fator anímico mas simultaneamente também a sua causa e o seu efeito.

 

6. O tarô é um oráculo e um instrumento para o autoconhecimento.

 

7. É sem dúvida uma tentativa deliberada de representar, em forma pictórica, as doutrinas da Cabala; trata-se de uma mapa simbólico convencional, que poderia ser invenção de uma ou mais pessoas de grande imaginação artística e outros engenhos combinados, com quase incríveis níveis de escolaridade e clareza filosófica.

 

8. O Tarot, de modo independente de outras definições, é um mistério cabalístico. E, assim sendo, necessita das “chaves de acesso” para o seu parcial desvelamento (porque o Grande Arcano, os seus propósitos, são em maior parte incognoscíveis ao intelecto humano).

 

9. O Tarot, nas mãos de quem possui o dom, é um elo de ligação com o Akasha!*

 

10. O Tarot é a Igreja Oculta.

 

11. Tarot é uma incursão no campo astral com a finalidade de clarear o que está obscuro e promover orientações.

 

12. Quando damos conta de que os iniciados trabalham conjuntamente com o Tarot e com a Árvore e que as duas coisas se combinam harmoniosamente em todos os aspectos imagináveis, vemos que essa série de correspondências não poderia ser arbitrária nem acidental.

 

13. Tarô é uma representação ilustrativa das Forças da Natureza, tal como concebidas pelos Antigos, de acordo com um simbolismo convencional. À primeira vista, pode-se supor que a sua disposição é arbitrária, mas não é. Ela é ligada à estrutura do universo e do Sistema Solar, em particular, tal como simbolizado pela Santa Qabalah.

 

REFERÊNCIAS

1. Eliphas Levi; 2. Oswald Wirth; 3. Court de Gébelin; 4. G. O. Mebes; 5. Elisabeth Haich; 6. Pedro Camargo; 7. Aleister Crowley; 8 - 11. Luciano Kravetz – TAROT CURITIBA; 12. Dion Fortune; 13. Aleister Crowley.

 

*Akasha: (do sânscrito, “o Céu”; para o espiritualista, “O Livro da Vida”) é o Princípio Original; o Cosmos; o Éter dos antigos; a quinta ponta do pentagrama; o Espírito Primeiro; a luz astral; os registros do que foi, é e será.